Ouço a guitarra na farra que se encordoa E a noite mansa me alcança floreando a goela Castigo o bordão no clarão dos olhos dela Que deixa a prima sem rima sonando a toa Quem não rebancha na cancha mete o cavalo Porque a malícia é carícia que me alucina Quem sabe a volta se solta de relancina Quando a escramuça soluça no mesmo embalo Prendo-lhe o grito e solito escoro o golpe Firme encordoada afinada que se desdobra E num confronto me apronto se algo me sobra Tenteio a boca e por louca que ela se tope Linda morena que pena meu mundo é outro Pois meu destino teatino quer quer assim seja Na minha estampa se acampa a sina andeja Ânsias de farra, guitarra e lombo de potro